cryptorave

na biblioteca mário de andrade. estarei lá parlando sobre “as tantas aspas da vanguarda: de luther blissett ao Qanon”, no espaço ian murdock. às 4:20. entrada gratuita, inscrições abertas. programação completa, aqui.

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golpista do tucumã

Pois esse, inclusive, é o entendimento do próprio STF: ordem judicial ilegal não se cumpre. É o que diz a ementa do acordão do Habeas Corpus 73454: “Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito.” Isso, desde os anos 90. A ditadura militar não deve mesmo ter feito lá muito bem para a cabeça daquele povo.

imperioso se faz o franco debate. leia o resto.

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rapaz, a oito e meio voltou?

ótima notícia. vou correr atrás do romance do berg. agradeço, por sinal, as fake news.

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festa

FESTA: segunda edição impressa da revista aboio (especial FLIP) e mais um trampo impecável do leopoldo cavalcante. alegria de estar entre tantos autores que admiro a exemplo de sergio mello, joca reiners terron e jessi jezewska stevens, quem não conhecia e, no ato, me conquistou com o romance the visitors. sintonia fina com o que ando fazendo por aqui. ao que agradeço em dobro o editor. um dos meus seis poemas:

nos tornamos os tiozões
que discutem com a tevê

self.bgcolor(“white”)
self.screensize(22, 22)

uma geração de tiozões
que discutem com a tevê

celular sempre carregado
das memórias, uma a outra
pente descarregado no pé

maçaneta num dos olhos
—sobre a testa e às têmporas
apontam em diagonal: pó & capa

batman, robin
yasser & arafat

yacult, shalom, yacult
patê de beringela

votos matrimoniais
via controle remoto

transborda o bule
esgana o lenço
desata o enxoval

prorroga a reza
refaz o espólio

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terror enquanto existência do outro

Crédito: Mustafa Hassona.

A começar por meu assunto favorito: eu mesmo. Ishak. Corruptela de Isaac. O braço hebraico de Abraão, quem quase matou o filho: eu, um dos três patriarcas israelitas. Esaú, meu irmão e antagonista, teria dado origem aos povos árabes. Quis o destino, a família do meu avô, em algum momento da história maronita, converteu-se ao cristianismo e se estabeleceu em Hadath, no Líbano. Em miúdos: eu, Faixa de Gaza. Velho chiste. Por toda uma vida, confundido com judeu. Na escola, no trabalho, de norte a sul do Brasil, aonde quer que eu fosse. Menos em Londres. Em Londres, fui devidamente reconhecido e tratado como árabe.

novo artigo sobre antissemitismo (+terrorismo) no sutor.

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#7 na faap

#7, poema do má reputação, meu livro de estreia, virou instalação na faculdade de moda da faap. fica o registro (de quem também concebeu o projeto, ziyad). amo.

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as tantas aspas da vanguarda (parte 3)

Pro tip: a realidade não é bipolar. Talvez borderline. A história julgará, sabemos de cor. Se é verdade que a prensa “ensinou as pessoas a ler”, pontua Zimmermann, “a internet ensinou as pessoas a escrever.” Nem sempre o que se escreve é carregado de lirismo. Nem sempre o que se escreve é interpretado de acordo com as intenções do autor.

conhece Luther Blissett? e Harry Kipper? Fundação Wu Ming? Julian Assange e os cypherpunks, eu sei que conhece. né? essa turma tá toda te esperando no sutor. corre lá.

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meia-noite no jardim do bem e do mal

mais uma tradução minha saindo do forno: meia-noite no jardim do bem e do mal (sim, aquele), do jornalista john berendt. pra variar, edição impecável da darkside books. deu um trabalho danado (e devo ter dado também), mas valeu demais.

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conta conto

alex andrade teve uma ideia brilhante de tão óbvia-porém-nunca-posta-em-prática, o conta conto. com apresentação do bruno de andrade (isso, do lume), cada episódio traz um escritor brasileiro lendo um texto de sua autoria. tive o prazer de participar com filha de uma puta virgem sob a mira da santa crista-de-galo em eclosão, um dos contos de culpa. agradeço. escuta lá e segue o canal.

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