Clayton de Souza fez uma leitura bem interessante do Eu, Cowboy. interessante mesmo.
a começar pela inversão da premissa: “a ‘nova geração’, tão perdida quanto a do narrador”.
e de Kerouac. Céline. Her-mano, Man-o-ela. tudo a mesma coisa.
o Cowboy, só mais uma ponta da pirâmide (do que ele, evidente, não tem consciência, vide o primeiro parágrafo extraído do romance na resenha).
ao que vale lembrar, complementando, já na quarta do tetraedro: apenas duas personagens se valem do “tu” corretamente, Mailô e a prima de Carlo, ambas en passant.
Se por um lado a linguagem torna-se personalíssima pela variação diastrática do meio em que Carlo e seu bando circulam, por outro o ritmo frasal e as extensões dos períodos vão se modalizando de acordo com os movimentos internos do personagem, bem como nas situações e ambientes nos quais se encontra (…) o autor entende o que o conteúdo demanda, e lida a seu modo com a questão.
agradeço o Clayton pelo tempo e cuidado (de costume) dispensados ao livro, o mesmo valendo às demais leituras, claro, e o Rascunho por espaço tão prestigioso.
pa’ la lupa, clica en la imagen.