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O propósito desta dissertação é apresentar um levantamento bibliográfico dos principais autores que analisam as possíveis fronteiras de diálogo entre a evolução das tecnologias de informação entre os séculos XX e XXI, com destaque para as descobertas no campo da física quântica e das ciências complexas aplicadas à informação e à computação, e o campo da comunicação, no qual está inscrita esta pesquisa. Seu objeto de estudo, portanto, é o entendimento crítico desse universo de interdisciplinaridade que põe em contato conhecimentos vindos da mecânica quântica e da filosofia, a partir da perspectiva dos estudos da comunicação. Haveria nesse diálogo algum caminho possível rumo à solução dos paradoxos hipermodernos (em especial no que tange à comunicação, com reflexo em aspectos culturais diversos), enfrentados no “dilúvio informacional” (Lévy, 1999, p. 14) do começo deste Século XXI? Quais contribuições poderiam ser obtidas em benefício dos estudos comunicacionais? Como conceber agora o sujeito da comunicação, em uma época em que muito se fala do pós-humano, mas pouco se sabe sobre a “hibridização homem-máquina” (Kurzweil, 1999, p. 234)?

Nessa perspectiva, esta dissertação pretende reunir elementos que contribuam para a compreensão dessa nova discussão teórica que vem se apresentando, que abre indagações desconcertantes, mas incontornáveis. Em que medida se pode falar em epistemologia da informação? Dentro desse debate, a pesquisa parte do pensamento de autores que arriscam formulações novas, entre as quais a supracitada hibridização homem-máquina de Ray Kurzweil, a informação quântica de Vlatko Vedral, o tautismo de Lucien Sfez, o conhecimento evolucionário de David Deutsch, o pós-humanismo de Peter Sloterdijk e Douglas Rushkoff, a liquidez de Zygmunt Bauman, a intemporalidade de Manuel Castells, a inteligência coletiva de Pierre Lévy, a darknet de J.D. Lasica, o capitalismo punk de Matt Mason, o mundo sem protocolos de Alexander Galloway, a epistemologia de Gaston Bachelard.

então… também já fui acadêmico. apesar de não ter saído exatamente como eu queria, a dissertação na íntegra pode ser baixada aqui.

em tempo: deutsch tinha razão.

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deu pau no servidor da verbeat
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