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Bom e velho Jurunas. Música alta estourando de toda e qualquer casa que se preze, toda e qualquer coisa que se mova. Escoadouros de chão batido entrecortando o asfalto onde o sol é mais sol em Belém. Arborização, só prensada ou camarão. A cada esquina, sacos de lixo atulhados e um pivete na dúvida se te esfaqueia por uma cabeça de pasta ou se espera mais um pouco até a aparelhagem passar. Faroeste pós-moderno em plena selva amazônica. Os curtas sobre o sul do Pará transmitidos ao meio-dia em tevê aberta e as fotonovelas estampadas nos cadernos policiais da capital acabaram sendo dos mais didáticos na hora de ensinar tudo sobre os clássicos do bang bang importados dos States. Junta o brega rasgado: romântico sem igual. Meu bom e velho Jurunas.

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deu pau no servidor da verbeat
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