Category Archives: versos fandangos

punto rojo

achar as palavras de outro idioma pra definir o que não se sabe dizer nem mesmo em nossa língua-mãe falta colo quem coloque na cama dê de mamar forasteiro em seu próprio país a autoficção já não basta quando passa-se … Continue reading

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somos nós

não conheço a Elisa Arruda pessoalmente, sei que sou fã da série Essa é você. agora, posso me gabar de ter um verso tatuado numa de suas mujeres. só tenho a agradecer. lindão. .:. e temos nova tradução em andamento. … Continue reading

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pra ninguém

não espera de mim bom dia quando a cama nem amarrotou (qualquer slogan genial de margarina cabe aqui) já falei tanto em versos que não sei mais conversar como uma pessoa normal enquanto trituro os dentes e roo a língua … Continue reading

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halaháches

quando sinais são tão absurdos que mesmo um louco se acanha ao ruminar os cotovelos no balcão dum bar e se certifica de esguelha e desaba no estouro da boiada à espera da marca no couro feito gado perdido no … Continue reading

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a cigana e o maquinista

deve ter sido alguma insolação alguma supernova mais ao sul ao sudoeste de um canto perdido teu retrato em branco e preto teu busto banhado de vinho tua voz confinada num quarto geralmente não dou trela pra telenovelas mas até … Continue reading

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há quem idealize aos nervos há que se materializar na carne — há sempre quem chupe um osso há quem não assista à última temporada há que se adiar o fim da vida

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mallarmargens

três poemas meus na revista mallarmargens. um inédito: quando o poeta acordou sua voz ainda estava lá

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em construção

a casa que não construí pra mim era habitada por fantasmas aquele velho clichê mas os fantasmas que habitavam a casa que não construí pra mim não tinham correntes nem toalhas encharcadas de lençóis dormidos não pregavam os olhos pelas … Continue reading

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nerval

dois poemas (e meio) inéditos, cinco no total. aqui, na revista nerval (filhote da flaubert). abaixo, um dos inéditos:   spotless o segundo passo é sempre o mais custoso é sempre um susto que arrasta o primeiro às vezes, nos … Continue reading

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cumplicidade em versos soltos

prometi não escrever uma linha palavra que fosse sobre a gente que este seja apenas o primeiro posto que passa o que não acaba então, que dure até um novo poema embrulhado se acabou numa traição (autotraição, autoboicote) recomeça-se tudo … Continue reading

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